30/09/2015

sei que não

Meu corpo pálido entre tuas correntes mergulha na inanidade da voz e do pensamento
És o que tantos são por não saber quem somos
És o julgamento injusto
A ignorância em acolher
A incapacidade entre o que precisas e o que não consegues

O que não quero ser

16/09/2015

violão solitário

a nota já não se afina  
canta sozinha
os toques sem sintonia
o aperto sem conforto
a vibração que aos poucos se perde
o silêncio
o sol que não se ouve
o lá que não se vê

06/09/2015

longe de você

os caminhos se confundem
 [lembranças de ti]
meu sol se perde e meus vulcões se encontram
 [teu sorriso se colore]
meu coração corre  
o teu passeia