02/07/2012

3 invisíveis



Mais uma vez nos encontramos
Eu, minha velha câimbra da paralisação e ele.
Dessa vez ele estava despido,
Se manifestando como um espetáculo de contorcionismo para uma plateia de estranhos, onde todos se tornavam um só
Não se encaixava em nenhum conceito de beleza, de tamanho ou de cor...
Eram apenas sensações; minhas e dele
Abria os braços pra o acaso sem nada dizer
E não queria a liberdade total
Pois ainda se achava muito novo para morrer
Quando o toque da união com lucidez e desejo surgiu
Perfumando e isolando-se do baile de horrores;
A câimbra retornou e minha máscara ressurgiu

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