09/06/2015

na madrugada dos teus olhos

na madrugada dos teus olhos
o calor de teu afago me aquece
das pronfundezas desconhecidas pelos rios que por ti percorrem
há abraços
e laços
que pulsam
na madrugada dos teus olhos
teu frio que de longe congela as vírgulas
não coloca ponto final na margem dos poetas
em cada interrogação por medo
há afirmações que aparecem
na madrugada dos teus olhos
na alvorada que em ti chega parindo os deconhecidos em teu mundo
e amanhecendo em berço de aconchego
na liberdade das palavras
e na explosão dos sentimentos
na madrugada dos teus olhos

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