vens mais uma vez sugar da minha boca o ar que me aquece
tua língua é navalha que corta e sangra mas também adormece (tú)
me fundo em teu corpo e me espalho por tuas faces traiçoeiras
meu fiel companheiro que desenha quem eu sou
que nem sei quando não é dor
que nem sei por quê
que nem sou são
quando depressa
sou só
Nenhum comentário:
Postar um comentário