30/12/2010

2011

Que a perspectiva que é feita à espera de um novo ano seja feita a cada dia.. que as pessoas despertem do sono de que pra haver mudança é necessário esperar um ano, percebam que um ano é muito, e que podem se regenerar a cada instante. Aos que preferem a rotina, muitas vezes, reflexo de toda monotonia pautada no já inconveniente, que assim se torna por não acatarem mudanças, a vida passa lenta, ou melhor, a vida passa. Que acordem pra si mesmas, e percebam que não tem remédio, religião, festa ou paixão maior que te cure antes de você mesmo, quando você quer mudança e começa a sentir-se capaz, caminhos se abrem ao seu favor.

Respeito crenças, de quem acha que afoga mágoas em cachaça, de quem crer que o futuro pode prever, e até quem nada acredita ou acredita no nada, mas crença nenhuma deve te impedir de enxergar o novo, nem te causar cegueira para que possa quebrar correntes impregnadas em nosso corpo.

Que ao se prender a alguém ou a algo se lembrem que ainda assim: somos todos livres pra fazer o que quiser, mas totalmente responsáveis por nossos atos, pra assumir pelas conseqüências.

Um 2011 cheio de luz à todos, e assim sucessivamente!

4 comentários:

  1. Interessante, mesmo quem crê em nada antes de tudo crê. Se somos todos livres porque nos prenderíamos a algo ou alguém? Prefiro "ligar", "prender" nos limita, determina, e no entanto nós somos mutáveis. Assumir as consequências dos nossos atos que são movidos por nossa crenças, então não somos tão livres assim. =)

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  2. sim.. a crença do nada. é muito comum, por sinal, tem gente que crer em "coisas" que pra uns é algo concreto, pra outros nn é, nem tampouco significa nada, é bem relativo isso, assim como liberdade.. a plenitude da liberdade quem delimita é cada um, enquanto uns conseguem sentir-se livres ao se juntar(prender) a alguém, em relação a, por exemplo, ter a liberdade de amar.. outros se sentem livres quando não se veem presos a alguém(parcialmente). Assumir consequencias de nossos atos não faz de nós seres presos, até porque se fossemos presos não haveriam esses atos que nos deixa respondáveis pelas consequencias.. por isso a liberdade em agir e assumir pelos feitos, 'pra toda ação, uma reação igual ou contrária a ação incial'.. brigada pelo comentário =))

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  3. Pois bem, concordamos então, em alguns aspectos. Liberdade é relativa, concordo, mas talvez nem seja tão plena assim. E o pressuposto da existência de consequências é sim um limitador da liberdade, o que também pode ser relativo já que essas consequências podem ter origem coercitivas ou não. Correremos o risco? Agimos. ;)

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  4. a, então, relatividade da liberdade . que talvez só exista em pensamento :)

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